Propagandas

PROPAGANDAS

domingo, 7 de novembro de 2010

Guppies Long Fin Swallow e Ribbon.

GUPPY LONGFIN

GUPPY LONGFIN
Tipos de Long Fin: Ribbon e Swallow
Ribbon é um Guppy com as nadadeiras alongadas. No caso do macho, pelo motivo de seu gonopódio ser alongado, é estéril. Consequentemente este é um tipo que seja cruzado apenas com uma fêmea Long Fin Ribbon. Se a fêmea for Ribbon, poderá obter 50% de Long Fin Ribbon, porque o mesmo é dominante.

Swallow é um Guppy com as nadadeiras ásperas e como o Ribbon, é um tipo de guppy que deve ser cruzado apenas com uma fêmea Long Fin Swallow. Quando cruzado com um guppy normal, se obterá somente Guppies com nadadeiras normais, mas quando estes são cruzados, sairão 18,75% de guppies Long Fin Swallow.


Ribbon é um Guppy com as nadadeiras alongadas. No caso do macho, pelo motivo de seu gonopódio ser alongado, é estéril. Consequentemente este é um tipo que seja cruzado apenas com uma fêmea Long Fin Ribbon. Se a fêmea for Ribbon, poderá obter 50% de Long Fin Ribbon, porque o mesmo é dominante.

Swallow é um Guppy com as nadadeiras ásperas e como o Ribbon, é um tipo de guppy que deve ser cruzado apenas com uma fêmea Long Fin Swallow. Quando cruzado com um guppy normal, se obterá somente Guppies com nadadeiras normais, mas quando estes são cruzados, sairão 18,75% de guppies Long Fin Swallow.

terça-feira, 2 de novembro de 2010

ALIMENTAÇÃO DO GUPPY

A maioria das pessoas perguntam como alimentamos os nossos Guppies (Lebistes) para justificar a beleza, compreendendo o tamanho, cores, brilho e movimento.
A resposta é muito simples, sem nenhum segredo, que o resultado de um belo Guppy está numa alimentação bem balanceada associada a outros factores obrigatoriamente, tais como, a influência da luz solar, a troca de vinte por cento de água semanalmente, filtragem e aeração da água (para limpar e fazer movimento na água) e o pH entre 6.8 e 7.2 como limites máximos.

O Guppy sendo um peixe eminentemente artificial, como tal, tem que ser encarado nos seus mínimos detalhes para se chegar a algum resultado. Ainda mais quando não dispomos da facilidade de larvas de mosquito, dáfnias, etc., que representam a melhor alimentação para os Guppies.


Como solução alternativa, alimentamos nossos peixes da seguinte maneira:
Filhotes: a eles ministramos gema de ovo cozida em pequena quantidade para não turvar a água, duas vezes por semana; microverme por duas vezes, Patê de Gordon à base de fígado de galinha (excelente para crescimento) todos os dias, como também uma pequena pitada de farinha de peixe puríssima.

Após o 30.º dia, já consideramos na fase adulta, passando a se alimentar de:
Adultos: como o tamanho da boca é muito maior, já podemos dar artemia salina congelada três vezes por semana, enquitréia duas vezes, Patê de Gordon à base de fígado e coração de boi todos os dias, pequena porção de gema de ovo cozido misturado com germe de trigo, Coração de boi crú e peneirado (apenas o creme) adicionado um ovo crú (clara e gema).

Apesar de não termos muito tempo, por causa de nossas actividades profissionais, o ideal mesmo seria alimentar com náuplios de artemias vivas (ovos eclodidos). E nesse caso, poder-se-ia dar até umas 10 vezes por dia. O resultado seria espantoso, atingindo um tamanho tão grande que as pessoas menos acostumadas poderiam confundir com andrógenos...

A grande regra de alimentar qualquer peixe é dos “três minutos”, isto é, a alimentação dada tem que ser consumida em três minutos, podendo ser repetida ou não. Com o tempo nós vamos adquirindo uma sensibilidade para a quantidade de peixes de cada aquário, caixa d'agua ou recipiente qualquer.

Como o excesso pode ocorrer, temos o hábito de utilizar coridoras e caramujos para se alimentarem e evitarem fermentações desnecessárias na água.

Considerando que a digestão do Guppy dura 2 horas, podemos alimentá-lo a cada 2 horas perfeitamente e uma vez por semana fazemos um jejum completo.

Como tudo na vida, os trinta primeiros dias definem o futuro peixe. Logo, a alimentação inicial é fator importantíssimo na vida do Guppy.

Dados para deposito

BANCO Caixa Economica Federal ou Casa Loterica
OP - 013
AG - 0046
CONTA - 17715-9
Para Credito de Fábio Cavalcante de santana

domingo, 24 de outubro de 2010

Vendas de Rações


Ração NRD (INVE) 0.8mm R$ 18,00 100 Gramas

Ração NRD (INVE) 0.8mm R$ 100,00 Kg

Ração Aquaxcel 0.8mm R$ 18,00 Kg

Ração Camaronina CR2 R$ 18,00 Kg

Ração Larva Pós Larva Alevinos R$ 18,00 Kg

Ração AL 55 Alevinos R$ 18,00 Kg

Ração Laguna R$ 18,00 Kg

Ração TC-40 P/Carnivoros R$ 20,00 Kg

Ração PI-32 P/ peixes medios R$ 18,00 Kg



*VENDAS DE CISTO DE ARTÊMIA



100 Gramas por R$ 30,00 com frete gratís para todo Brasil


*CULTURA INICIAL DE BESOURO DO AMENDOIM

Composta por 100 individuos entre Larva, Pulpa e Besouro Valor R$ 15,00

Vendas de Matrizes


Guppys de linhagens (Point-Bettas)

# Guppy Full Red R$ 100,00 (Disponível)

# Guppy Head Red Albino R$ 100,00 (Ñ Disponivel)

# Guppy Moscow Full Black R$ 50,00 (Disponível)

# Guppy Blue Glass R$ 60,00 (Ñ Disponível)

# Guppy Yellow Lace R$ 50,00 (Disponível)

# Guppy Moscow Blue R$ 40,00 (Disponível)

# Guppy Metal Yellow R$ 80,00 (Disponível)

# Guppy Metal Black R$ 150,00 (Point-Bettas)(Novo)

# Guppy HB Red Albino R$ 60,00 (Disponível)

# Guppy Metal Red Albino R$ 100,00 (Disponível)

# Guppy Moscow Blue R$ 40,00 (Disponível)

CONTATOS

MSN - fabio@cavalcante.com

E-Mail - pointbettas@gmail.com

Cel - 81 - 8802-7797

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

COMO MANTER UMA LINHA DE GUPPY

DICAS
Manter por muito tempo uma linhagem de guppies envolve vários procedimentos básicos que precisam ser entendidos para alcançar os resultados desejados. Estes incluem o seguinte: selecionando apropriados reprodutores; comprando e adquirindo suprimentos de boa qualidade; mantendo cuidados básicos de manutenção; técnicas de alimentação; selecionamento apropriado; ter conhecimentos básicos de genética; manter registros dos seus métodos de criação.

Antes de você adquirir seus reprodutores para sua criação, decida que linhagem ou linhagens você deseja criar ou tem espaço para manter. Você precisa escolher um criador de confiança que mantenha só linhagens de qualidade nas cores que você gosta. O custo pode ser alto para a aquisição, mas o investimento valerá bem seu esforço. A linhagem deverá ser estável, raça pura e que tenha estabilização (homozigoto) genética; i.e.. a maioria dos irmãos cresce e se torna igual aos pais.

Os reprodutores podem ser colocados em aquarios de 20 ou 10 litros, limpos e equipados com filtro de esponja e alguma forma de refúgio para as crias escaparem dos pais. A maioria dos criadores mantém suas linhagens por criação em linha (line breeding).

Isto consiste em dois ou mais conjuntos de reprodutores relacionados, com um ou dois machos com duas ou mais fêmeas por conjunto. A progênie de cada pai é mantida separada como uma linha dentro da mesma linhagem para manter a genealogia, mantenha registro dos irmãos e controle de cruzamentos. Faça freqüentes mestiçagens entre as linhas para manter a qualidade da linhagem.

Quando comprar um trio, peça as fêmeas de linhas diferentes. Eu prefiro que o macho seja da linha de exposição ou da linha que mostra a maioria das características masculinas desejadas. Deste modo eu posso observar e posso registrar quais as melhores características que a linhagem deveria ter.

Os registros para seu controle, deve começar com o nome da linhagem, fonte, idade, data de acasalamento e outra informação pertinente, que são registradas em um caderno somente para este propósito.

Identifique cada fêmea como linha "A" ou " linha ""B". Marque cada aquarios de alevinos. Voce deverá ter de 6 a 10 aquarios por linhagem de guppy.

Note a qualidade de cada grupo e só mantendo 2 barrigadas de cada fêmea ou você vai ficar sem espaço. Etiquete os grupos de alevinos da geração seguinte como F1, F2, etc., data de nascimento e número de grupo, I, II, III e assim por diante.

Utilize técnicas de alimentação, como náuplios de artemia vivos diáriamente, junto com uma variedade de comidas em flocos de alta qualidade também é um fator decisivo para seu sucesso. Para o crescimento dos alevinos, esses precisam ser alimentados tão freqüentemente quanto possível para que o seu potencial apareça rapido e totalmente.

Cuidados básicos de manutenção envolvem trocas de água semanais e selecionamento de peixes indesejáveis e que se mova os peixes em crescimento para aquários maiores.

A maioria das fêmeas devem ser separadas do resto do grupo para que os machos tenham espaço para crescer. Eu mantenho várias fêmeas com os machos para ter a toda hora fêmeas para o caso de um desastre. As crias novas são separadas a aproximadamente 4 meses de idade (dependendo da linhagem).

Os reprodutores mais velhos podem ser postos à disposição neste momento, ou podem ser usados para backcrossing se necessário. Um bom programa de criação envolve várias combinações de linhas de criação inbreeding e ocasionais outcrossing.

As técnicas de criação específicas que nós usamos para manter ou melhorar uma linhagem de guppies varia de criador para criador e é também dependente da linhagem, mas a base de todos os fundamentos da criação seguem os seguintes princípios gerais:

In breeding
Line-breeding
Out-crossing

Cada um dos métodos anteriores de criação é comumente usado por criadores e pode ser visto abaixo:

In breeding

Este é o método pelo qual um criador tenta purificar sua linhagem de guppy.

Isto significa que todos os irmãos tendem a parecer comos pais (bons peixes são desenvolvidos deste modo).

Quando executando este método, geralmente cruza-se irmão com irmã (irmão-irmão), filho ou filha com mãe ou pai (backcrossing), ou irmão com tia / tio. O melhor método vai depender de suas características de linhagem (genéticas) e a qualidade das características que eles possuem.

Os métodos de backcross tendem a purificar a linhagem e o jogo de características genéticas, você tem que ser extremamente cuidadoso para que sua linhagem possua as características desejadas e que o mais rígido inbreeding não concentre tambem as características não desejadas.

Ao escolher reprodutores, tenha muito cuidado e observe bem sua escolha dos pais. Ou escolha tamanho & formato, ou cor & formato por exemplo (qualquer uma das características genéticas favoráveis cuidam do alelo junto em sua linhagem). Não use pais com falhas em cor e formato ao criar com essa caracteristica particular.

O tamanho do guppy tende ser perdido quando fizer inbreeding com parentesco perto,então, para criar peixes grandes, não faça inbreed perto. Use método Tia / Tio para conseguir tamanho de linha. Este método é considerado o mais adiantado metodo saído do inbreeding.

Sempre use pelo menos dois métodos para manter linhas (eu estou falando linhas, não linhagens), especialmente com linhagens que são puras porque você pode perder tamanho ou cor boa se você escolhe os pais errados ou o método errado de cruzamento.

A genética tende a ser por natureza relativamente instável e constantemente mudando minuto a minuto, grandes mudanças que reflitam mudanças ao ambiente, como o uso improprio de reprodutores é uma das mais influentes.

Na natureza os pais são sempre os mais fortes e férteis da linhagem. Os pais mais fracos e os estereis se extinguirão. As características fortes e férteis são as mais queridas mas elas normalmente não vêm com o outro fator desejável como características de formato, tamanho e cor, como a maioria das que nós temos artificialmente concentrado em nossas linhas de show guppy.

Se o seu método escolhido está se desviando de seus objetivos primários, seja astuto bastante em suas observações para pegar o problema cedo e fazer os ajustes necessários para seu programa de criação. Sempre mantenha focalizado sua meta ou o resultado fim desejado.

Não use inbreeding como o método exclusivo de linhagem ou manutenção de linha! Se sua linha está se desviando dos seus objetivos fixados, você pode estar escolhendo pais errados.

Nesse caso, um backcrossing pode ser necessário para re-injetar as caracteristicas genéticas desejáveis perdidas em uma linha, mas possivelmente ainda existente na outra. Mantenha registros (ambos mental & escrito) mas especialmente você precisa ser mentalmente observante.

Line-breeding

O princípio de inbreeding pode ser usado para manter linhas de uma certa cor de linhagem. Você sempre deveria pelo menos tentar manter duas linhas da mesma linhagem relacionadas mas criadas com características diferentes, assim eles também não parecem muito ser a mesma linha.

Você pode usar os métodos anteriores de criação descritos para manter linhas de cor para tamanho, formato, cor, fertilidade, robustez, comportamento, variações de cores etc.

Sempre se lembre das características mais difíceis para fixar ou manter em uma linhagem, que não é tamanho, como comumente mal entendido por muitos hobistas que cruzam somente os guppies maiores por muito tempo, mas principalmente formato & cor. Note como formato é importante ! Se você perde uma característica difícil, para conseguir fixar isto pode atrasar seu progresso por muitas gerações.

A idéia de manter duas ou mais linhas separadas, mas linhas relacionadas, tem 2 motivos:

1) você pode espalhar seu código genético ' características de egg' em mais de uma cesta e isso torna mais facil de manter uma linhagem.

2) você pode cruzar as linhas para misturar o relacionado genético e produzir maiores semi-hibridos de show que podem ainda ser usados como estoque.

É extremamente difícil de manter todas as características desejáveis em um peixe, enquanto que remover as caracteristicas indesejaveis (nenhum peixe é perfeito), é o modo mais seguro para manter e executar melhorias sistemáticas calculadas.

Ao cruzar estas linhas relacionadas, você pode potencialmente obter nascimentos de alevinos que podem ser usados para melhorar uma ou todas suas linhas de criação. Isto é como você mantém linhas de cruzamento que foram por muito tempo cruzadas. Manter linhas separadas pode melhorar muitos aspectos de uma linhagem de cor; por exemplo padrões, simetria, injeção de novas cores de fundo em caudas bicolores, aumentando a densidade / intensidade de cores do corpo meio preto(HB), fertilidade crescente, formato de caudal/dorsal & tamanho e fixando melhor a forma do corpo..

Em linhagens com gotejamentos de cores caudais como HBAOC, HBYellow, HBPastels que não pode competir com vencedores de espetáculos, você pode remover o gotejamento de cores por escolha cuidadosa de pais, ou gradualmente limpando a linhagem em etapas.

Out-crossing

Hobistas novatos, sem a ajuda de criadores experientes, nunca deveriam tentar outcrossing(cruzamentos não relacionados).

Como DR Alderson(famoso criador americano de guppies) declarou " é como jogar Roleta russa com
sua linhagem ". Linhas deveriam ser cruzadas por várias gerações antes de cruzar e isto variará com a linhagem.

Por exemplo, minha linhagem preta não foi obtida como peixe de espetáculo mas com alguns problemas e teve que ser corrigido. Eu comecei com um outcross para criar a nova linhagem.

A linhagem teve que ser cruzada cuidadosamente por pelo menos por 5-8 gerações antes de eu pudesse fazer out-cross novamente ou eu seguramente teria terminado com híbridos sem valor. Muitos peixes tiveram que ser selecionados e os reprodutores tiveram que ser organizados cuidadosamente com a linhagem nova para nossa criação.

Eu tenho que declarar aqui que as linhas estabilizadas não devem ou necessitam ser cruzadas por outcross , quando você as obtiver de criadores de confiança.

Estas linhagens são geralmente trabalhadas por muitos anos pelo criador e tem sua genética já para uma linhagem boa ,assim só se precisa de métodos de criação em linha para que ela se mantenha por bastante tempo.

Mantenha registros sobre as gerações e pergunte sobre o que você precisa fazer para manter o peixe que você obteve dele. Eles saberão melhor. Não vá tentar fazer sua própria linhagem perdendo o trabalhoduro de outra pessoa! Como DR Chang falaria para um criador novato: Não vá tentar re-inventar a roda ".

Tendo declarado o anterior, outcrossing pode ser muito interessante e recompensador se corretamente feito. Este método é usado para "saltar " sua linhagem para produzir grandes hidridos de exposição ou introduzir sangue " genético " novo em suas linhas de cruzamento.

Ao fazer outcrossing a pessoa deve estar atento a algumas coisas. As chances de um resultado favorável normalmente é de 10-20% . Você precisa usar linhagens compatíveis( voce precisa ter conhecimento sobre o que são linhagens compativeis) para obter resultados nas gerações F1 ou F2.

Dr. Alderson já escreveu sobre cruzamentos compatíveis, assim não é necessário que eu refaça.(colocarei na nossa Home Page tambem o trabalho do Dr Anderson traduzido) Sempre se lembre que quando fizer outcrossing você tem que ter um objetivo antes de escolher linhagens para cruzar entre si. Nunca saia muito da linhagem genetica original que você está tentando melhorar. Depois do cruzamento inicial, você deve avaliar imediatamente nos próximos 3-6 meses se os resultados foram favoráveis, como aparecerem sinais novos favoráveis como taxa de crescimento, atividade, forma de cor e tamanho.

Então você precisa escolher os pais certos para executar o backcross para a linhagem de guppies original que você estava tentando melhorar. Se esta indo na direção de hibridos grandes de show então seus objetivos deveriam ser conhecidos na primeira geração. Faça backcross para ambos os sexos se possível, pois você não sabe qual resultado será melhor. Se ambos backcrosses funcionaram bem você pode começar com linhas novas para sua linhagem original. Sempre mantenha a linhagem original descruzada para pelo menos duas ou mais gerações durante suas experiências.

Você sempre deveria tentar compartilhar seu trabalho com uma criação de um amigo, sócio ou hobista de clube; i.e., Passe algumas de suas linhagens que esse amigo que o ajude a manter a linhagem. Inevitavelmente eles seguirão um caminho ligeiramente diferente. Os resultados deles vão ser de valor, se eles seguirem as regras de criar, sendo tão bons quanto os seus, mas será diferente ou melhor.

Pode somar alguma discrepância genética (sangue compatível novo) para aumentar as possibilidades de melhoria para o seu original ou até mesmo linhagem nova. Você pode trocar com ele reprodutores para criação e, tendo vários criadores que trabalhem o mesmo com a mesma linhagem, aumentam muito as chances de melhoria da linhagem.

Midge Hill escreveu um artigo excelente intitulado " Como realizar Outcross em linhagens de guppies ".

Este artigo está no PPGA e website de IFGA e é considerado infinito e ainda é o fundamento pelo qual nós seguimos em outcrossing. Recorra a isto para informação adicionais. Esse artigo brevemente estará traduzido também aqui nesse site.

Fonte: Luke Roebuck

domingo, 17 de outubro de 2010

COMO SELECIONAR BONS REPRODUTORES

Dicas
Selecionando reprodutores
O processo de descarte dos individuos indesejados é a parte mais importante da criação seletiva.

Minha codificação para o processo de escolha dos reprodutores é: FCT, nesta ordem. (SCS no original em inglês.)

Forma: Sem este item você jamais terá um bom reprodutor e nunca um bom peixe para SHOW.
Cor: O complemento da forma é a cor, sem isto o seu peixe jamais se qualificará.
Tamanho: Este é o fator fundamental para você obter um Best in Show.

Selecionando os machos reprodutores

“Exagere” no processo de descarte, deixando apenas 12 ou 15 machos melhores em um aquário de 33 litros.
Os 6 ou 8 melhores (3 ½ meses de idade) de cada aquário de 33 litros onde estavam 12 ou 15 machos, separe em um aquário de plástico de 7 a 10 litros
Neste momento o meu codigo de escolha dos reprodutores é o seguinte: USE O CODIGO DE HONRA FCT (SCS).
Quando você estiver trabalhando com uma linhagem de vencedores o trabalho de escolha dos reprodutores se torna muito dificil, pois os peixes acabam muito parecidos.
Fêmeas Reprodutoras

Use o mesmo exagero dos machos.
Procure fêmeas de corpos curtos e com pedúnculos caudais mais largos.
A cor não é muito importante, entretanto procure sempre fêmeas com uma caudal homogeneamente colorida. O macho deve carregar o gene de cor que você está selecionando.
Processo de criação.

2 machos e 4 fêmeas em um aquario de 20 lts, ou
3 machos e 3 fêmeas em um aquario de 20 lts, ou
5 machos e 6 fêmeas em um aquario de 30 lts.
nunca use 1 macho e 1 fêmea , pois normalmente temos menos probabilidades de sucesso.
Pai com filhas e a melhor alternativa
Hoje muitos cruzam irmãos entre si.
Tenha sempre um segundo aquário de reprodutores de backup em cada linha.
A cada 3 gerações faça cruzamentos entre as suas linhas para manter o bom tamanho dos peixes.

por Gary Mousseau, MI
presentado no St.Louis IFGA 97 Annual Convention

FOLHAS DE AMENDOIRA

Dicas
Folhas de Amendoeira (I)
Terminalia catappa, o nome é estranho? Certamente a planta não é desconhecida sua, confira na foto ao lado.

Esta planta é conhecida no Brasil por vários nomes comuns, de acordo com a região ela pode ser chamada de Castanheira, Castanheira Portuguesa, Castanha da ìndia, Castanhola, Sete Copas, Chapéu de Sol e possivelmente outros nomes.

Ela foi introduzida no Brasil pelos portuguêses trazida da Índia no período de colonização do nosso país. Adaptou-se perfeitamente aos diversos climas do nosso gigante e hoje se ninguém falar nada, muita gente vai continuar pensando que ela é nativa, mas não é, é uma planta exótica. No exterior o nome mais comum é Indian almond leaves mas não é difícil ver a planta sendo chamada de folhas milagrosas ou folhas mágicas.

Mas o que tem essa planta de especial para estar sendo comentada em um website que basicamente trata de aquários?

Esta planta é hoje em dia, alvo de diversas pesquisas farmacêuticas, um dos metabólitos presente em suas folhas já foi identificado como bactericida e fungicida entre outras possíveis aplicações, inclusive contra o câncer. Ela é usada na medicina popular da Ásia a séculos e além disso é usada como tônico e coadjuvante no tratamento de peixes ornamentais, este segredo foi guardado por muito tempo pelos orientais e com o advento da internet essa informação finalmente vazou, embora pessoas mais informadas já tenham ciência do uso destas folhas no oriente aqui no Brasil. Ainda não se tem conhecimento, pelo menos não foram divulgados, da aplicação prática na criação e manutenção de peixes ornamentais.

Quem conhece um pouquinho como é feita a criação de peixes na Ásia sabe que qualquer brasileiro se assustaria com a quantidade de peixes que são mantidos em tanques e viveiros, uma quantidade muito superior a qualquer média comumente conhecida e estabelecida entre nós. Ficamos imaginando que seria esperado um grande número de mortes e de problemas relacionados ao excesso de população em uma criação tão intensiva... mas não é o que ocorre, os asiáticos sempre assombraram os ocidentais com o volume de produção. Um dos segredos é a qualidade da água e é exatamente aí que a folha da Terminalia catappa entra. Na criação de peixes de corte, Tilápias, por exemplo, a T. catappa é uma alternativa reconhecida ao uso de antibióticos.

Entre as qualidades que hoje podem ser encontradas testemunhadas em sites e fóruns das mais variadas nacionalidades estão:

Estimulante da reprodução;
Alto poder antifúngico;
Alto poder antibactericida;
Alto poder antiparasiticida;
Intensificação das cores dos peixes;
Melhoraria da saúde geral dos peixes;
Baixa o pH;
Simular condições de águas escuras (Black Water).
As folhas secas da Terminalia catappa são amplamente utilizadas por criadores de Bettas, Discos e demais peixes de água ácida principalmente, no entando é fácil encontrar referência de uso com diversas outras espécies como Rásboras, por exemplo. As folhas são usadas secas dentro do compartimento de filtragem, local de grande circulação de água na proporção de 1 folha para cada 15 galões, o que em litros dá 1 folha para cada 56L mais ou menos. Estas folhas hoje tem um forte comercio internacional sendo muito apreciadas por criadores de Killifishes e Discos europeus (principalmente Alemanha) e atualmente encontra um comercio em expanção entre os hobistas americanos que as tem adiquirido pela internet. Um saquinho contendo cerca de 10 folhas custam a bagatela de U$ 7,50 nos EUA.

Com tantas qualidades e tantas referências positivas fico imaginando por que o Brasil que tem essa planta de norte a sul não há referências do seu uso ou experimentação... certamente espera-se que um grande site americano anuncie a venda para então a febre chegar até aqui.

Por que não tentar?

Se você ficou curioso a respeito acho que é totalmente válida uma experimentação, para os criadores de Betta acostumados a usar a folha de bananeira no tratamento de algumas infecções tem ai uma excelente oportunidade para experimentar.

Para usar as folhas recomenda-se colhe-las ainda verdes e seca-las a sombra, isso evita que juntamente das folhas secas coletadas no chão sejam introduzidos no aquário agentes contaminantes que aproveitam a morte da folha para se instalar, obviamente o poder de defesa da folha é muito maior quando ela ainda está viçosa e saudável em seu galho. Após a coleta as folhas devem ser lavadas e dispostas para secagem, após a secagem basta dispo-las em local de grande circulação de água, neste caso os filtros. Vale lembrar que a folha, como mencionado acima, tigirá a água de uma coloração amarelada cor de chá, então se você não aprecia a coloração esteja avisado.

Efeitos esperados

Espera-se que os peixes reajam exibindo todo seu vigor, tenha baixa suscetibilidade a infecções e tenham suas cores intensificadas, estes são os efeitos gerais associados ao uso das folhas. Na reprodução é esperada diminuição e até ausência de ovos fungados (ovos brancos) bem como um aumento no número de alevinos sobreviventes aos primeiros dias.

Modo de Uso

Cada folha pode tratar até 56L (10G) de água. Simplesmente coloque a folha inteira no seu aquário ou qualquer recipiente com água e a deixe lá por pelo menos 5 dias ou até 10 dias para obter melhores resultados. A água irá gradualmente tornar-se cor de chá nos dias subsequentes, primeiro uma cor suave intensificando com o decorrer da aplicação. Se você tem um recipiente com menos de 56L pode-se aplicar as folhas em separado e ir diluindo a solução no recipiente que se quer tratar, mas pode-se ainda diminuir a proporção das folhas em relação ao conteúdo do recipiente. As folahs devem ser removidas após 10 dias de uso visto que todas as suas propriedades benéficas como o ácido taninico já foram liberadas no tanque.

Para pequenos recipientes, como betteiras de criação, pode-se usar um recorte da folha de uns 3.5 a 7cm2 adicionado diretamente ao recipient deixando-o lá por pelo menos 3 dias ou cinco para melhores resultados. O tratamento da água com as folhas da Terminalia catappa diminuem a necessidade de trocas desses recipientes de várias em uma semana para uma por semana, mesmo assim não deve-se deixar de fazer trocas.

Ficou curioso e vai tentar? Ótimo, observe o modo de preparação e uso citados acima e não deixe compartilhar os resultados.

Informações Retiradas do Site do Amigo e Criador Agostinho Monteiro.

Artêmia Salina

Dicas
Artêmia - Um rico alimento (Artemia sp.)
Artêmias, congeladas ou hidratadas, são alimentos imprescindíveis para qualquer tipo de peixe, pelo seu alto valor protêico que é de 62,8 %.

Elas são capturadas vivas, limpas em água corrente e uma parte é congelada imediatamente (artêmia congelada) e outra parte é colocada em salmoura (artêmia hidratada), mantendo todas as suas características.

Durante todos os meses do ano proliferam 13 tipos de algas, ocasionando cores diferentes nas artêmias, tais como: vermelhas, marrons, rosadas, brancas e até quase pretas.

Mas todas, independente da coloração, tem a mesma composição de 62,8 % de proteína, 6,8% de óleo e 30% de água.

Artêmia congelada, acondicionada no congelador, dura anos e anos, sem alterar absolutamente a sua composição, já a artêmia hidratada não poderá ser guardada na geladeira, apenas em ambiente natural, mesmo depois de aberta.

Os peixes vivem melhor com um cardápio bem variado de alimentos.

O GÊNERO ARTÊMIA

Composto de minúsculos camarões marinhos, constituem uma das formas mais primitivas de vida dos crustáceos.

Eles são conhecidos como "camarão de salmoura" ou "brine shrimp"; estes animais de pés em forma de chapa (phyllopoda) não possuem barbatanas como os peixes, mas em compensação possuem muitas pernas com as quais se locomovem na água.

A utilização deste rico alimento apresenta as seguintes vantagens sobre os outros disponíveis no mercado:

São marinhos, imunes e isentos de parasitas ou outros organismos de água doce, não trazendo qualquer perigo ou risco de doenças aos alevinos;

São minúsculos, não comprometendo o oxigênio existente na água do aquário;

São fáceis de eclodir, bastando que a água esteja alcalina, com densidade entre 1023/1025 e contenha boa quantidade de sal marinho, uma ou duas colheres de sopa - dependendo do volume do recipiente;

Sua coleta é fácil: após 24 ou 36 horas, dependendo da temperatura (calor ou frio) e do tipo do cisto, a coleta é feita através de uma peneira de malha bastante fina;

Os cistos duram, em local fresco e seco, por mais de 10 anos sem perder a sua fertilidade.

ARTEMIA SP

É um crustáceo branquiópode, encontrando-se em todos os continentes, em salinas ou lagos salgados, acima de 70o/oo onde os predadores não sobrevivem, sendo relativamente fácil, antes da época das chuvas, encontrar os seus ovos junto à margem, arrastados pelo vento.

Estes ovos, com cerca de 200-300µm de diâmetro, são cistos em diapausa, como forma de adaptação a condições ambientais adversas (como a temperatura e a salinidade) e que após rehidratação dão origem a novos animais. A dimensão de Artemia sp. varia entre ±0,45mm (náuplio) a 1,5 cm (adulto).

Alguns autores continuem a considerar apenas a designação Artemia sp. devido à dificuldade de uma correta identificação, atualmente consideram-se já algumas espécies como Artemia franciscana, Artemia persimilis, Artemia sinica e Artemia salina (= A.tunisiana).

Quanto à reprodução Artemia sp. pode ser , com machos e fêmeas em igual proporção, ou pode ser partenogenética.

A alteração do seu comportamento reprodutor surge como resposta a condições adversas do meio (ex: secas, temperaturas extremas, salinidade muito elevada, escassez de alimento). Em ambos os casos as fêmeas poderão produzir dois tipos de ovos, em função de adaptação a condições ambientais:

aqueles cujo desenvolvimento embrionário se desenrola dentro do útero da fêmea, nascendo diretamente sob a forma de náuplios livres (ovoviviparidade);

os que ao chegarem ao estádio de gástrula incipiente, dentro do útero da fêmea, param o seu desenvolvimento, são cobertos por um córion resistente procedente das glândulas da casca e libertados sob a forma de cistos (oviparidade). Este comportamento está perfeitamente determinado, independentemente da espécie ou estirpe e quaisquer que sejam as condições ambientais.

O córion ou casca é de natureza lipoproteica impregnada de quitina e de hematina. Esta tem um papel importante na manutenção da estrutura e proteção contra as radiações ultra-violeta.

A concentração em hematina determina a côr do córion, mais ou menos escura.

Os cistos são gástrulas em diapausa ou criptobiose como forma de assegurarem a sobrevivência da espécie resistindo às condições desfavoráveis do meio.

Artemia sp. é um alimento ideal para peixes e crustáceos que possam ingerir presas de dimensão superior a 0,5mm. A sua utilização em aquacultura e aquariofilia deve-se a vários fatores:

disponibilidade de cistos. Os cistos são embriões, na fase de gástrula em estado de diapausa ou criptobiose, podendo ser conservados por longos períodos e que eclodem, ao fim de 24/36 horas, quando são introduzidos em água, em condições ambientais adequadas. Ao eclodirem dão origem a náuplios;

facilidade de cultura em grandes concentrações, ± 250 náuplios por mililitro, e crescimento rápido, de ± 450µm a 1,5 cm em 15 dias (25°C). O seu crescimento e facilidade de manipulação permite a sua utilização em diversas fases dos cultivos larvares de acordo com a dimensão da larva, uma vez que presas de maiores dimensões diminuem o esforço de captura por parte das larvas e são necessárias em menor número;

possibilidade de modificação do seu perfil nutritivo com a bioencapsulação com produtos adequados (ricos em ácidos gordos poli-insaturados, vitaminas, etc.);

possibilidade de servirem como veículo de transporte de substâncias para as larvas (ex. antibióticos).

Existem no mercado cistos de diversas estirpes de Artêmia sp. de diferentes proveniências, com diferentes dimensões e diferente composição em ácidos gordos poli-insaturados (HUFA) que, são de extrema importância para as larvas de peixes marinhos, como fonte de energia e como constituintes dos fosfolípidos das membranas celulares.

A conservação dos cistos deverá ser feita de modo a que permaneçam secos (desidratados), de preferência em vácuo, e a baixas temperaturas.

Podem mesmo ser congelados mas deverão estar uma semana à temperatura ambiente antes de serem postos a eclodir.

OBTENÇÃO DE NÁUPLIOS

Os cistos têm uma forma bi-concava e vão aumentar de volume ficando com a forma esférica ao fim de 1 a 2 horas após a inclusão em água. Quando o embrião está completamente desenvolvido, o córion rompe-se como resultado da acumulação de glicerol.

A rotura da casca (córion) dá-se ao fim de 12 a 20 horas de hidratação, este período de tempo depende da estirpe e da temperatura de incubação, e o embrião rodeado por uma membrana embrionária transparente emerge lentamente e fica visível.

O náuplio inicia uma série de movimentos, rompe a membrana e liberta-se para o exterior. Quando o córion se rompe estamos na fase de pré-emergência e, quando o náuplio emerge rodeado pela membrana embrionária estamos na fase de "umbrella" ou pré-náuplio.

Após o rompimento desta membrana, o náuplio encontra-se na fase instar I: possui 450-475 µm de comprimento, a sua cor é alaranjada devido às reservas vitelinas que possui e nada através do batimento das antenas. Na fase instar II, após a 1ª muda, o náuplio possui entre 600-650 µm de comprimento e é mais translúcido. Após a 2ª muda, estamos em instar III, metanáuplio, possuindo o náuplio entre 700-800 µm, as reservas vitelinas estão praticamente esgotadas.

Os náuplios em instar I possuem muito mais reservas lipídicas, que vão decrescendo para os estádios mais avançados, pelo que deverão ser utilizados como alimento nesta fase. À temperaturas de 26-28 ºC, a passagem de instar I a instar II, dá-se em cerca de oito horas. Nesta fase, inicia a alimentação exógena composta por microalgas, bactérias e pequenas partículas variadas (1-50 µm). Os cistos podem ser descapsulados (remoção do córion através da dissolução em hipoclorito de sódio) ou postos a eclodir diretamente em água doce, salobra ou salgada, de acordo com a preferência da estirpe utilizada, em tanques com a forma cilidrico-cónica, transparentes ou translúcidos. Ambos os métodos podem ser utilizados de acordo com as infra-estruturas presentes.

A incubação dos cistos é uma fase importante de modo a assegurar uma máxima taxa de eclosão. Esta deverá ser feita do sob as seguintes condições:

temperatura entre 25-30 ºC;

luz intensa, mínimo de 1000 lux, durante todo o processo (24h-28h), ou no mínimo nas primeiras horas após a total hidratação dos cistos. A luz, nas primeiras 4 a 5 horas é de extrema importância porque os cistos são sensíveis à luz que estimula o reinício do metabolismo e os primeiros estádios da eclosão;

salinidade 20 a 35o/oo. No entanto, de acordo com a espécie poderá situar-se entre 15 e 70o/oo, e com certas estirpes obtêm-se melhores resultados com valores inferiores, que podem atingir 5o/oo.

pH 8 ou acima deste valor, pode ser corrigido com (CO3Na2 ou NaHCO3 - até 1g/l), principalmente em grandes densidades de incubação). Os metabolitos da eclosão fazem baixar o pH, o que pode levar à diminuição das taxas de eclosão (20-25%).

arejamento contínuo e forte, sem difusor, de forma a manter os cistos em suspensão e o O2 dissolvido acima de 5 mg/l, (mínimo 2mg/l).

Informações Retiradas do site do amigo e Criador Agostinho Monteiro.

Criação e Manejo do Besouro do Amendoim

Dicas

Criação e manejo de Besouro do Amendoim

Resumo

Este trabalho tem como reunir informações necessárias para o cultivo de colônias do besouro do amendoim, com o objetivo de obter alimento vivo de excelente qualidade para serem oferecidos aos peixes ornamentais.

Espero que este texto seja muito útil e que forneça informações necessárias tanto aos iniciantes como aos mais experientes.

Entretanto, este texto aqui é apenas uma proposta contendo algumas orientações de como obter sucesso, não significando que outros métodos possam ser empregados na obtenção de excelentes resultados.



O Besouro do Amendoim

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Nome cientifico: Palembus dermestoides

Família: Tenebrionidae

Nomes populares: Besouro do Amendoim, Besouro Japonês, Bicho do Amendoim, Dragão da Lua.



O Bicho do Amendoim é um inseto da ordem dos coleópteros, do latim coleus = caixa e ptera = asas.

O besouro do amendoim tem origem asiática, é provável que seja chinesa. Ele foi introduzido em nosso país com fins terapêuticos. A medicina popular acredita que as larvas e até mesmo os besouros têm o poder de tratar males como irritação nos olhos, reumatismo, asma, tuberculose, artrite e até mesmo a impotência sexual, para isso as larvas ou besouros devam ser ingeridos vivos com água, iogurte ou outros líquidos. Mas essas propriedades terapêuticas ainda não são comprovadas pela ciência.
Saiba mais sobre o assunto no website do pesquisador argentino Ruben Dieminger, que estuda o uso medicinal do Besouro do Amendoim, inclusive para o tratamento do câncer e outras enfermidades.
http://www.dieminger.com/gorgojo/

São pequenos besouros de cor preta que não possuem a capacidade de voar e podem ser alimentados somente com amendoim, por isso, sua cultura é de fácil manutenção, as fêmeas do besouro colocam muitos ovos durante seu período fértil, o que caracteriza um rápido crescimento da cultura. A larva deste inseto é muito usada para alimentação de peixes ornamentais e aves.

É bom lembrar que o cardápio de todo animal deve ser o mais variado possível deixando-o mais resistente a doenças, por isso a larva do besouro do amendoim não deve ser usada como única fonte de alimentação.



Conhecendo a cultura

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Reprodução

São animais noturnos, e por isso recomenda-se um local com pouca incidência de luz para sua criação. Estes coleópteros se desenvolvem melhor em ambientes com o clima quente e úmido. Temperatura ideal entre 25-30°C e umidade relativa 70-90%. Calor e frio em excesso matam os besouros.

Possuem ciclo completo: ovos – larvas – pupas – besouros.


larva, pupa e besouro

Ovos

As fêmeas realizam a postura sobre o substrato ou dentro dos grãos. Cada fêmea coloca cerca de 200 a 500 ovos durante o período reprodutivo.

O tempo de incubação varia entre 1 e 2 semanas.

Larvas

O tamanho das larvas vai de 1 a 10mm, e chegam a permanecer nesse estágio por até 2 meses.

Este é o primeiro estágio da vida dos besouros, depois de saírem do ovo. Embrião que se torna auto-suficiente e independente, antes mesmo de assumir a forma e característica dos pais. O tenébrio do amendoim ou simplesmente larva, é facilmente confundida com o tenébrio molitor, no entanto uma grande diferença reside no tamanho das larvas que é sensivelmente menor que as do tenébrio molitor.

Durante o crescimento, trocam a casca quitinosa de 5 a 10 vezes, conforme a temperatura, umidade relativa, capacidade de consumo, tipo de alimento e a interação entre esses fatores. Com o passar do tempo, é possível observar a existência desta casca no meio da cultura, principalmente no meio do substrato.

Como as larvas não ultrapassam 1cm de comprimento, por isso são as mais indicadas para a alimentação de peixes ornamentais e a criação de filhotes de pássaros de pequeno porte, como os coleiros e caboclinhos.

É um alimento vivo muito indicado para peixes reprodutores por serem ricos em vitamina E, desta maneira estimulando o acasalamento como também aumentando a fertilidade do casal.

Indicado também para peixes em fase de crescimento, principalmente ciclídeos em geral. Contém proteínas que aceleram o crescimento dos peixes. São muito nutritivas, ricas em hidratos de carbono, proteínas, vitaminas e lípidos.
É importante utilizar as larvas apenas como alimento complementar uma vez que estas são muito ricas em gorduras conduzindo facilmente o peixe à obesidade.

A larva quando jovem ou recém eclodida, é minúscula e muitas das vezes nem é percebida dentro do substrato pelo criador, a larva cresce rapidamente, e em sua fase final, é recomendado parti-las ao meio e oferecer em pedaços (caso o peixe seja pequeno, como por exemplo o Betta).
É a larva que deve ser fornecida como alimento e nunca as pupas ou besouros !!!

A larva é indicada para alimentação de peixes que já estejam em sua fase jovem ou adulta. Portanto, não é indicada para alimentação de alevinos.

Pupas

A larva interrompe seu crescimento, diminui a atividade e adquire o formato de uma letra “C”. É um estado considerado crítico, pela possibilidade de morte por desidratação, uma vez que durante este período praticamente ficam inertes dentro da colônia. Permanecem nesse estágio cerca de 1 semana.

Esta é a penúltima fase de vida dos besouros, após essa etapa teremos um novo besouro em nossa colônia.
A pupa não exibe qualquer movimento, a não ser que seja pega usando uma pinça, neste caso ela movimentando-se um pouco. Na maior parte do tempo ela permanece totalmente inerte por vários dias.

As pupas não devem ser utilizadas para a alimentação de peixes ornamentais.

Besouros

Medem cerca de 5mm de comprimento por 1mm de largura. Chegam a viver por 15-20 meses.

A reprodução do besouro do amendoim é sexuada, ou seja, depende de um macho e uma fêmea para acontecer.

Com o passar do tempo você vai perceber diversos besouros mortos “por cima” do substrato, e isso é sinal de que sua cultura está finalmente madura.

Cada fêmea do besouro de amendoim põe cerca de 200 a 500 ovos, mas sua fertilidade é muito afetada pela temperatura ou época do ano, quanto mais frio pior, o melhor é sempre mantêlos em uma temperatura em torno dos 28º C .
Os besouros são fáceis de se cuidar e bem resistentes. Não fazem sujeira e nem dão mal cheiro. Os besouros não voam.



Iniciando uma cultura

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Material necessário

• Local para armazenar a colônia

Os besouros de amendoim podem ser mantidos em potes de plástico, vidro, aquários ou caixas de madeira, contudo como já foi mencionado anteriormente, de preferência mantenha a colônia em local escuro para contribuir ainda mais com a reprodução dos mesmos.

Uma opção muito utilizada por diversos criadores são os tradicionais potes de sorvetes.

Um pano, meia calça ou uma tela tipo mosquiteiro (nylon ou metal), é muito útil para se evitar o ataque de predadores como formigas e lagartixas. Uma fita elástica ajuda a fixá-la na parte superior do recipiente.

• Inóculo

Para iniciar uma cultura você precisará de um inóculo, ou seja, uma pequena porção de uma cultura para iniciar a sua.
Inóculo - do latim, inoculum, pl., inocula; em Microbiologia, alíquota de uma cultura em suspensão que é transferida para seu subcultivo; a quantidade de inóculo pode ser estimada por espectrofotometria, por exemplo. Similarmente, em Cultura de Tecidos Vegetais, quantidade de tecido, calo, explante ou célula que dá início a uma cultura ou subcultura.

Este inóculo pode ser apenas um pouco do substrato de alguma cultura contendo algumas larvas e ovos, mas o ideal é que contenha alguns besouros para facilitar e agilizar o processo inicial.

Você poderá comprar o inóculo de diversas lojas inclusive na internet ou então obter a mesma diretamente com algum criador.

Caso você tiver alguma dificuldade em obter um inóculo, poderá adquirir este aqui na Loja Virtual.

• Amendoim

Os amendoins devem ser crus e não torrados.



O Ácido Araquidônico presente no amendoim é essencial para esses insetos.

Um excelente local para aquisição do amendoim são as casas de produtos nordestinos ou até mesmo podem ser encontrados em supermercados nas seções de grãos.

Mas lembre-se que o amendoim deve ser cru, sem nenhum tipo de industrialização como por exemplo os amendoins confeitados. Além é claro de boa qualidade, sem fungos e sem umidade ou murchos.

No caso do fornecimento de amendoim com casca, é necessário fazer uma pequena abertura numa das extremidades para facilitar o acesso dos besouros.

• Farelo de trigo

Este é um dos substratos mais recomendados para iniciar uma colônia de besouros, pois é neste local onde serão depositados os ovos e onde as larvas irão viver.

Lembre-se que o farelo apenas é necessário para iniciar uma nova cultura. Futuramente não mais será necessário que o mesmo seja adicionado.

O farelo deve ser esterilizado antes do uso, e para isso basta colocá-lo no congelador por cerca de 24 horas para eliminar bactérias. Passado este tempo retire-o do congelador e deixe-o adquirir a temperatura ambiente.

• Fonte de umidade

A casca de banana além de alimentar quem a comprou é uma excelente fonte de umidade.



Devem ser utilizadas assim que forem retiradas, e colocadas com a parte branca virada para cima, de maneira que a umidade não entre em contato com o substrato. Porém já observei que colocando algumas cascas com a parte branca virada para baixo ajuda bastante para facilitar o acesso das larvas, mas este tipo de procedimento deve ser realizado com um pouco de cautela.

• Outros alimentos

Não há dúvidas que o principal alimento é o amendoim, mas estudos comprovam uma melhora na colônia principalmente em termos de reprodução quando são fornecidos alimentos variados.

Desta maneira, você poderá oferecer fatias de pão integral (preto, centeio, cereais), legumes (cenoura, chuchu, etc), frutas e verduras (couve, repolho, etc).



Alimentos como frutas, verduras e legumes devem estar limpos e isentos de agrotóxicos.

Preparando a colônia

Coloque uma pequena camada (tapete) uniforme de aproximadamente 1,5cm no fundo do local onde será mantida a colônia para servir de substrato.

Em seguida derrame o inóculo de uma cultura adquirida sobre o substrato. Não é necessário misturar, apenas espalhe um pouco.

Feito os passos acima, coloque por cima de todo o conteúdo um pouco de amendoim. Não precisa ser muito, apenas o suficiente para iniciar a cultura.

Tampe e deixe a sua colônia trabalhar.

Alguns criadores orientam o uso de panos para impedir que o amendoim ou o substrato seja atingido pela umidade. Eu particularmente desaconselho, um pouco de cuidado é o suficiente.



Manutenção da cultura

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Uma colônia de besouros do amendoim não requer muita manutenção, ou melhor, a manutenção é praticamente zero.



Há quem recomende a retirada do pó que fica alojado no fundo do recipiente, este pó nada mais é do que o produto da digestão dos besouros ou excremento como queira chamar.

Eu aconselho que esta prática somente deve ser utilizada em casos extremos, e jamais descarte este pó. Pois ele está infectado de ovos e larvas muito pequenas, portanto a eliminação seria bastante prejudicial para o desenvolvimento da própria colônia.

Caso for realmente necessário efetuar uma limpeza, utilize peneiras (utilizadas em cozinha) para separar os besouros e larvas do pó.

O pó deve ser colocado em um novo recipiente com um pouco de amendoim triturado e uma pequena fonte de umidade, para dar continuidade ao ciclo de vida dos ovos e da mini larvas ali existentes.

No demais, é claro que restos de alimentos como as cascas de banana secas e outros podem ser removidas sem problema algum.
O pó existente no fundo do recipiente pode ser oferecido como alimentação de alevinos, uma vez que este possui muitos ovos e até larvas de tamanhos bem pequenos.

Renovação

Este sim é um procedimento muito adequado e recomendado.

Sempre inicie novas culturas, desta forma você terá várias fontes de coleta além de é claro se houver algum problema em uma das colônias você ainda terá outras.

Cuidados

Verifique diariamente se a cultura não está sendo atacada por formigas ou por outro predador qualquer.

Se houver excesso de umidade na criação da cultura, principalmente no inverno, aparece um pequeno ácaro nas paredes de onde a cultura estiver armazenada. Este é conhecido como ácaro da farinha, e é parecido com um polvilho.

Ele é muito pequeno, mas se for observado com atenção pode-se ver que se movem lentamente. Este ácaro mata as larvas lentamente.

Tratamento: passar todo conteúdo da caixa para uma forma de pizza e expor ao sol direto por 10 minutos. Em seguida, lavar bem a caixa com água e sabão e recolocar os insetos e o substrato. Limpar a borda superior da caixa com álcool. Repetir o processo diariamente até que os ácaros desapareçam.



Utilizando a cultura

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Para alimentar os Bettas, basta coletar as larvas e servir. Coloque uma larva soltando-a perto da água para ela não afundar e observe.

Lembre-se que o peixe deve ser grande o suficiente para ser capaz de engolir a larva.

As larvas podem ser congeladas para serem servidas depois. Para isso pode ser utilizado algum recipiente com tampa onde pode ser armazenado algum excedente da produção que será muito útil quando a reprodução diminuir (como por exemplo no inverno). Feito isso, basta retirar as larvas e esperar um pouco para descongelarem antes de servir aos peixes.

O manejo das larvas e dos besouros não requer nenhuma técnica especial e nem muito menos de instrumentos. Afinal de contas os besouros e nem as larvas não mordem, não picam, não soltam cheiro, não causam nenhum tipo de alergia (pelo menos que eu saiba). Desta maneira você não precisa utilizar luvas ou pinças para manipular e servir aos peixes. Na pior das hipóteses use uma ponta de uma colher de café para pegar a larva e jogar dentro do aquário.

Se preferir, pode pegar a larva com os dedos e com cuidado depositá-la sobre a água para que a mesma não afunde de imediato. Vai chegar um determinado momento que os peixes vão pular para pegar o alimento.

Há quem indique que as larvas devam ser lavadas antes de serem servidas, pode ser feito para eliminar o substrato, mas não é necessário.

Uma dica muito interessante é pegar as larvas que estão grudadas na fonte de umidade, como por exemplo a banana.
Recomendo fornecer a larva vida, sem cortar ela. Com boas colônias, você terá larvas suficientes e de todos os tamanhos. Oferecer a larva viva, o peixe irá se sentir muito mais atraído além é claro de estimular o instinto de caça do mesmo.



Considerações finais

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Como você deve ter reparado, procurei incluir neste texto bastante informações práticas e teóricas, porém a criação e manejo de colônias de besouros é extremamente simples e não requer muita coisa. É tudo muito simples, nada de frescura.

Procure variar a alimentação dos seus peixes com outros tipos de alimento, de preferência vivos e você irá notar como eles ficam bonitos e saudáveis. As fêmeas põem mais ovos e os machos ficam mais coloridos e sadios.

Informações retiradas do Site do amigo e criador Agostinho Monteiro

Para a realização deste trabalho, foram consultados diversos sites, blogs, fóruns e outros, além de algumas referências abaixo indicadas.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

Iniciando sua Criação de Guppys

Como iniciar uma criação

O objetivo desse artigo é orientar os que pretendem iniciar uma criação de guppies de qualidade. Os métodos descritos abaixo podem variar de acordo com as aspirações de cada criador em particular, sendo apenas orientativas as idéias descritas, pois o guppy é um tipo de peixe de fácil adaptação ao trato e manejo, mas resultados melhores serão obtidos se observadas as condições de limpeza e alimentação, para os quais existem diversas literaturas a respeito.

A maioria dos iniciantes na criação de guppies geralmente não se preocupa em conhecer com detalhes as características dos peixes que está adquirindo para iniciar uma criação..

Quase sempre compra-os sem perguntar sua origem, limitando-se a escolher os mais bonitos visualmente para êle, mas que em relação aos padrões mundiais de qualidade para exposição, pode não ser a ideal. Ainda me lembro que, quando comecei a criar guppies, sem nada entender sobre êles, escolhi numa loja um lindo peixe com deformação na coluna vertebral, achando que estava adquirindo um excelente reprodutor. Não preciso dizer as consequencias dessa escolha.. Com certeza, com raras exceções, a grande maioria de iniciantes nunca viu realmente bons guppies antes de escolher seus peixes.

Nenhuma pergunta é feita ao lojista sobre a linhagem, pois também esse não a conhece. Qual a idade do peixe não entra nem em cogitação e nem mesmo tira-se a duvida sobre a fertilidade do casal a ser adquirido.

Outra espécie de iniciante é aquele que adquire um belo macho de uma linhagem de peixes vermelhos e o cruza com uma bonita fêmea de uma linhagem totalmente diferente.

Adotando essa postura, quando os filhotes nascem e crescem a decepção é enorme, pois desejava guppies de cauda vermelha e os descendentes saem completamente diferentes do reprodutor, desestimulando grande parte de possíveis criadores de sucesso.

Mas qual será o caminho certo?

O processo correto é procurar um criador experimentado e conhecido, que lhe possa fornecer os dados completos sobre os peixes que comprar. Esta providencia lhe dará uma certeza que seus peixes produzirão bons e uniformes descendentes.

Obtenha como compromisso de compra do criador a segurança de que as fêmeas e machos adquiridos são da mesma linhagem, e que aquelas não tenham sido fecundadas por machos de linhagens diferentes, o que poderia arruinar toda sua programação.

Quando adquirir fêmeas virgens, procure saber qual a sua idade, que deverá ser menor que 5 meses. Os machos adquiridos de preferencia deverão já ter descendentes, o que provará a sua fertilidade. Se o criador procurado for conhecedor de seus peixes e estiver realmente interessado em divulgar a criação de suas linhagens, não deverá criar problema para dar essas informações e garantias.

Se for sua intenção desenvolver uma criação de guppies, nunca adquira somente 1 casal. Pelo menos dois machos e 4 fêmeas, para evitar-se que, por uma infelicidade ou doença venha a aparecer uma esterilidade que impeça o cruzamento. Com mais de 1 casal o seu trabalho terá bem mais possibilidade de sucesso.

O ideal será adquirir um grupo de 9 peixes, consistindo de 3 machos e 6 fêmeas, o qual poderá será colocado em 1 aquário de 20 a 30 litros.

Há algumas razões para que se proceda assim. Uma delas é que torna-se mais fácil alimentar corretamente 9 peixes do que apenas 1 casal.

Quando notar que as fêmeas estão prontas para o nascimento dos alevinos, separe-as em aquários previamente preparados e com algum tipo de proteção para que a mesma não devore os alevinos por ocasião do nascimento.

Observe cuidadosamente que as condições da água, temperatura, PH, etc,, sejam idênticas ao do aquário de cruzamento, pois uma mudança brusca dessas condições poderá prejudicar a fêmea e seus filhotes em geração.

Você deverá colocar uma fêmea em cada aquário com aproximadamente 20 litros cada.

Marque esses 6 aquários com as letras A, B, C , D, E e F.

Nos primeiros dias após nascerem os filhotes, cuide de bem alimenta-los(artemia), mantendo-os nos aquários que nascem até 1 a 2 meses de idade. Separe então os filhotes por sexo, colocando machos e fêmeas em aquários separados, preparados com antecedência e cujas condições sejam idênticas aquelas dos aquários em que viviam os filhotes. Etiquete esses aquários com as letras A-1, B-1, etc...para os machos e A-2, B-2, etc,, para as fêmeas e assim por diante, para cada um dos 6 aquários de nascimento.

A identificação por sexo pode ser facilmente feita com a idade de 1 mes, caso já possua o criador certa experiência.(com experiencia, essa separação pode ser feita até com 1 dia de vida). Entretanto como este artigo é para iniciantes na criação do guppy, a separação pode ser feita um pouco mais tarde(até 2 meses), para dar ao criador maior segurança na identificação.

Um dos problemas que surgirão nesse ponto é o numero de aquários que precisam ser usados no desenvolvimento da linhagem.

Se iniciarmos com somente 1 grupo de 9 peixes, no qual se usou 6 fêmeas, quando da separação dos filhotes o criador já estará utilizando 13 aquários, e o que nem sempre esta dentro das possibilidades de espaço e financeira. É entretanto um obstáculo que deverá ser superado se pretendermos criar campeões.

Ao atingirem seus peixes a idade de 4 meses, poderá se começar a pensar na próxima geração de reprodutores, procurando ver em qual dos 6 aquários que contem machos, os filhotes que possuem o corpo melhor desenvolvido e entre eles selecionará os 3 maiores. Se aqueles filhotes são descendentes de machos de largas nadadeiras caudais e dorsais longas, e possui com pouca idade largo corpo, podemos esperar que o seu desenvolvimento futuro seja muito bom.

Selecione também as 6 maiores fêmeas do aquário onde escolheu os machos, pois estas serão suas futuras reprodutoras. Dos 5 aquários restantes, escolha os 3 que contem os melhores peixes e selecione o melhor macho e duas das melhores fêmeas que encontrar em cada um. Estes serão separados e colocados juntos em 1 aquário para fazer-se uma nova linha dentro da mesma linhagem.

É uma medida de precaução que se deve usar , para evitar-se que um imprevisto destrua toda a sua linhagem.

Esse procedimento também será útil após 4 a 5 gerações, em que será necessário o cruzamento entre os melhores peixes de cada linhagem, para um revigoramento gênico.

Repetindo o processo inicial para segunda, terceira, quarta, etc.. gerações, estabeleceremos uma linhagem onde todos os filhotes serão semelhantes a seus pais e cujas características desejadas se manterão por longo tempo.

Um fator é primordial numa seleção bem sucedida de guppies. Cada nova geração deverá apresentar melhores peixes que a anterior. Caso isso não aconteça revigore ou abandone essa linhagem e inicie outra.

Lembre-se , entretanto, que não só uma seleção bem feita resolverá o problema de ter belos guppies.

Equipamento limitado, em numero e tamanho, pobres condições da água em que os peixes se desenvolverão, alimentação deficiente, tudo isso, será fator negativo se não for levado em conta, podendo arruinar todo um programa de seleção cuidadosa.

Cuidados suplementares como a mudança de filtros de 15 em 15 dias, e a troca de água 2 vezes por semana (50% para peixes novos e 10% para peixes adultos) por água nova e descansada (isenta de cloro) produz um excelente resultado, sendo excelentes auxiliares na manutenção das boas condições dos aquários.

Fonte: Carlos Beserra

Informações gerais

Ficha Prática do Guppy

Nome Popular: Guppy, Barrigudinho, Lebiste, Bandeirinha, Sarapintado, Peixe-Arco-Íris, Guaru-Guaru, Bobó, Rainbowfish, Missionaryfish, Millionenfisch, Buntfleckkaerpfling etc.
Nome Científico: Poecilia reticulata (Wilhelm C. H. Peters - 1859).
Origem: Norte da América do Sul e América Central.
Dimorfismo Sexual: Macho: Tem cores no corpo e nadadeiras. Sua nadadeira caudal costuma ser do mesmo tamanho do corpo. Pode chegar a medir 3 centímetros. Fêmea: Tem cores somente no pendúculo caudal e nadadeiras. Pode chegar a medir 5,6 cm
Temperatura: De 25°C a 30°C. De preferência 27°C.
Água: pH 7.0 a 7.2. dH 6 a 10.
Alimentação: Onívora - Tubifex, larvas de mosquito, drosófilas, artêmia salina, dáfnias, infusórios, microvermes, enquitréias, minhocas de jardim, patê etc.
Doenças Mais Comuns nos Guppies

Foram feitas muitas pesquisas científicas no mundo em relação às doenças dos peixes, mas a maioria das informações eram todas relacionadas à indústria para criação comercial de peixes e não para o nosso hobby de criação em aquários. Além disso, cada espécie de peixes de aquário é única nas doenças às quais é predisposto a contrair. Qualquer um que se dedicou a esse hobby por algum tempo com certeza enfrentou problemas ao tentar diagnosticar e tratar uma doença de guppy.
Há muito pouca informação específica relativa a doenças de guppy disponível na comunidade científica. Durante os últimos vinte e cinco anos eu compilei uma lista de doenças que eu mais freqüentemente encontrava.
Muitas destas doenças foram diagnosticadas por mim em peixes enviados para análise ou em amostras que eu enviei para Institutos de Patologia Veterinária.
Um diagnóstico definitivo em doenças de guppy através de exame microscópico é muito difícil, pois requer equipamento caro e treinamento intenso em histologia e patobiologia de peixes. Um laboratório universitário ou um laboratório de diagnóstico privado podem ser usados desde que eles tenham conhecimentos específicos em doenças de peixes de aquário e não somente em doenças de peixes usados em aquacultura. Enviar amostras para um laboratório é uma opção bastante cara, e só deve ser adotada em ultimo caso.
Na listagem a seguir encontramos as doenças mais comuns encontradas no guppy e um resumo dos agentes causadores. Os organismos foram organizados através de classificação taxonômica.

Doenças Bacterianas

Aeromonas Hydrophila – É um agente (gram-negativo) causador de doenças. Esta é uma enfermidade comum no guppy que causa infecções na bexiga natatória, periotonite (hidropsia), septicemia e lesões ulcerativas na pele.. Guppies são altamente susceptíveis a infeções internas por este organismo.
Tratamento: Kanamicina, Enrofloxacin.
Pseudomonas Fluorescens – É um germe patogênico gram-negativo, causa infecção bacteriana, putrefação de barbatana, e septicemia hemorrágica. É um organismo altamente invasivo e difícil de tratar. Pode matar todos os guppies de um aquario em algumas horas.
Tratamento: Kanamicina ou Neomicina, mas Enroflozacin (caro) é o melhor.
Flexibacter Columnaris - uma bactéria gram-negativa que causa putrefação de pele, brânquias e barbatanas, freqüentemente encontradas com Aeromonas. Este organismo não parece ser tão comum em guppies como a literatura sugere.
Tratamento: Trimetoprim-sulfa (TMZ), Eritromicina ou Neomicina.
Streptococcus - um cocci gram-positivo, o mais comum residente natural das camadas mucosas dos guppies. Freqüentemente causas infecções bacterianas secundárias com respeito a dano, outros organismos de doença, ou condições ruins da água. Causa principal de linhas brancas nas nadadeiras dos guppies. Eles são os mais comuns agentes patogênicos bacterianos dos guppies.
Tratamento: Trimetoprim-sulfa, combinações de Furazolidin ou Eritromicina.

Doenças de Fungos

Saprolegnia - Estes são em ecossistemas de água doce. Os organismos causam o crescimento de tufos de algodão na pele, barbatanas e boca e normalmente afetam os tecido estragados. Estes são fáceis de identificar pelo microscópio. Tratamentos incluem Tripla sulfa, banhos de mercurio cromo , banhos de água salgada e Formaldeído.
Ichthyophonus - Isto é um doença de fungo interno infecta que ataca os órgãos do peixe causando seu enfraquecimento. Os intestinos, ovário, e fígado são infetados. As fêmeas morrem primeiro pois os ovários são atacados primeiro. A doença é contraída ingerindo comida contaminada, ou as fezes de peixes contaminados. Essa doença não é tratável! Todos os peixes afetados devem ser destruídos e os tanques devem ser desinfetados.

Doenças Parasitárias

Protozoários
Ichthyophithirius Multifilis - Ictio, doença de pontos brancos, comum em aquários
Tratamento: formaldeído, eleve a temperatura para 28 °C durante 7 dias.
Icthyobodo Necatrix - (costiasis) Causa angústia respiratória atacando as brânquias. Os peixes podem morrer sem sinais visíveis. Alguns irão se enfraquecer. Este é um protozoário flagelado sobre o microscópio; Comum em guppies.
Tratamento: Formaldeído
Hexamita. - Causa enfraquecimento e fezes brancas em guppies. Comum em aquários mal mantidos. Comum em guppies.
Tratamento: Metronidazole na comida
Tetrahymena - Causa popeye, doença do giro, doença da mancha branca. Não é altamente contagioso; Comum em pobres condições de água.
Tratamento: Melhore as condições de água, formaldeído, banhos de merbromin.
Myxosporidiosis - Causa cistos brancos no corpo, particularmente próximos do pendúnculo dos guppies. Pouco constante e não muito prejudicial.
Tratamento: banhos de merbromin.
Oodinum - Veludo ou doença de pó de ouro. É um protozoário em forma de pera que de prendem às brânquias e pele dos peixes. Este organismos não suportam sal..
Tratamento: Formaldeído

Vermes

Dactylogyrid , Urocleid , Brânquia (Vermes)- Eles causam angústia respiratória em grande número. Comum e freqüentemente não diagnosticados.
Tratamento: Praziquantel.
Gyrodactylid , Verme da Pele - muito comum em guppies.
Tratamento: Praziquantel
Haplobothrium, Vermes do Figado - Estes são introduzidos nos aquários por caracóis. Difícil tratar. Nematodes (vermes) - Três gêneros afetam comumente os guppies : Eustrongyloides, Capillaria, e Callamanus. Eles causam enfraquecimento e fezes brancas. Eles são altamente contagiosos. Eles são os parasitas mais comuns de guppies e se não tratados acabarão com toda uma criação de guppies.
Tratamento: Fenbendazole é o melhor. Trabalha bem e não prejudica o peixe. Outros tratamentos foram experimentados, inclusive Levamisole e Ivermectin. Estas combinações destroem as lombrigas mas são muito tóxicos aos peixes. Exame de peixes mortos revelarão facilmente as lombrigas adultas.
Uma nota sobre antibióticos: Podem ser tratadas muitas doenças de guppy efetivamente com vários antibióticos diferentes. O uso constante de um mesmo antibiótico provoca o desenvolvimento de organismos resistentes que em pouco tempo tornam esse medicamento ineficaz. Usando antibióticos de diferentes tipos alternadamente ajudarão a prevenir o desenvolvimento de organismos resistentes.
Jim Alderson.
(POINT-BETTAS)